sábado, 19 de abril de 2008




Não sei quem sou para te falar de amor

Posto que és, do amor, a própria fonte

Não sei quem sou para te fazer sorrir

Posto que és, do sorriso, a própria graça

Não sei quem sou para te dar estrelas

Posto que és, das estrelas, o próprio brilho


Não sei quem sou para te fazer sonhar

Posto que és, do sonho, a própria ilusão

Não sei quem sou para te falar da vida

Posto que és, da vida, a própria essência

Não sei quem sou para te fazer versos

Posto que és, dos versos, a própria poesia


Não sei quem sou quando te falo coisas

Tontas e erradas e pobres e confusas

Só sei o quanto quero que entendas

Que eu não sei como dizer que te amo

Posto que, em tua presença, não sei quem sou

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