Não sei quem sou para te falar de amor
Posto que és, do amor, a própria fonte
Não sei quem sou para te fazer sorrir
Posto que és, do sorriso, a própria graça
Não sei quem sou para te dar estrelas
Posto que és, das estrelas, o próprio brilho
Não sei quem sou para te fazer sonhar
Posto que és, do sonho, a própria ilusão
Não sei quem sou para te falar da vida
Posto que és, da vida, a própria essência
Não sei quem sou para te fazer versos
Posto que és, dos versos, a própria poesia
Não sei quem sou quando te falo coisas
Tontas e erradas e pobres e confusas
Só sei o quanto quero que entendas
Que eu não sei como dizer que te amo
Posto que, em tua presença, não sei quem sou
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