domingo, 7 de fevereiro de 2010




Pegamos um caderno vazio,
uma velha caneta mordida...
(eu e tu, quase perdidos)

A gente escreve como
se estivesse de pernas cruzadas
em cima da cama

E sobre os joelhos repousassem
alguns novelos de idéias
alguns milhares de irresponsabilidades

E todo o caminho pelo quarto
fosse infinito de janelas ao sol
- morno numa quarta de manhã

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