A noite é feita de ruídos
Não estranhos, mas ruídos
É feita de espaço vazio
Virgem de noções
E de ventos, alguns
Poucos ventos sombrios
Mas na calada, soturnamente,
Silenciosa e ternamente
Some-se, pouco a pouco
Em repousar, em degradê
A última das sombras
que a alvorada temprana desfaz
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